Cinza
O alimento degustado não tem sabor algum,
Aquela dor já não dói.
O entra e sai de alguém,
O abrir e fechar das portas,
A cama extremamente bagunçada...
As conexões parecem quebradas,
Algum átomo se desprendeu da matéria.
É tudo tão mecânico
-Levanta, toma café, sai.
Chega, almoça, sai.
Volta, janta, dorme...
Tudo muito programado,
Tudo muito cinza.
Não é permitido sentir, questionar,
Querer ou dizer "não".
É preciso estar atento aos novos comandos,
Eles surgem a qualquer momento
De qualquer lugar,
Não se pode relutar.
A sombra do violão refletindo na parede
Dá a idéia de quão belas as coisas são.
Não são.
É somente uma sombra, cinza...
E tudo parece cinza nesse quarto,
A começar por quem agora escreve.
(17/07/2012 às 13:04h)
Aquela dor já não dói.
O entra e sai de alguém,
O abrir e fechar das portas,
A cama extremamente bagunçada...
As conexões parecem quebradas,
Algum átomo se desprendeu da matéria.
É tudo tão mecânico
-Levanta, toma café, sai.
Chega, almoça, sai.
Volta, janta, dorme...
Tudo muito programado,
Tudo muito cinza.
Não é permitido sentir, questionar,
Querer ou dizer "não".
É preciso estar atento aos novos comandos,
Eles surgem a qualquer momento
De qualquer lugar,
Não se pode relutar.
A sombra do violão refletindo na parede
Dá a idéia de quão belas as coisas são.
Não são.
É somente uma sombra, cinza...
E tudo parece cinza nesse quarto,
A começar por quem agora escreve.
(17/07/2012 às 13:04h)
Muito lindo... Profundo.
ResponderExcluirConcordo Ed. Muito bom menina!
ResponderExcluirBrigada gente!! São só sentimentos lançados ao vento...
ResponderExcluirVanessa, já comentei este poema mas me sinto na obrigação de recomentá-lo: P-E-R-F-E-I-T-O!
ResponderExcluirrsrs.. Você é um fofo!!
ResponderExcluirLembrando que eu quase não venho aqui, então, pouco vejo o que comentam.. rs