O solitário
O dia estava cinza e chuvoso
O Solitário olhava pela janela...
Resolveu sair, protegido apenas pelo seu sobretudo surrado
E um chapéu velho.
Poucas pessoas trafegavam pelas ruas.
Apesar de ainda ser dia,
A chuva espantava o povo daquela cidadezinha.
O Solitário andou alguns metros,
Olhou as vitrines embaçadas...
Então, entrou no Dinna's Café,
Pediu o de sempre, capuccino com bastante creme.
Notou que havia um jornal sobre a mesa,
Começou a folheá-lo...
Ficou ali, estático por alguns minutos
Como se tivesse tomado por lembranças...
E estava.
As lembranças eram a única companhia
Daquele homem, que mesmo senho jovem,
Parecia ter vivido 100 anos.
[Ele lembrava da família, dos amigos e do lar feliz que nunca teve.
Perdera os pais muito cedo,
Ficando sob custódia de um tutor.
Nunca casara, nem tivera filhos...
Trabalhou por muitos anos no maior jornal local,
Porém, nunca precisou se preocupar com dinheiro.
Era rico. Rico e Solitário...
Suas divagações, por muitas vezes o atormentava,
Mas, ele se acostumara com elas também...
Por vezes, chegava a pensar que não poderia viver de outra maneira...]
De repente, o silêncio foi quebrado pela simpática garçonete,
O capuccino havia chegado...
O Solitário agradeceu, tomou o café, fechou o jornal, pagou a conta e saiu.
A chuva havia cessado, ninguém mais passava por aquelas estreitas ruas.
Apenas um tímido raio-de-sol despontava no céu.
(26/01/2013)
O Solitário olhava pela janela...
Resolveu sair, protegido apenas pelo seu sobretudo surrado
E um chapéu velho.
Poucas pessoas trafegavam pelas ruas.
Apesar de ainda ser dia,
A chuva espantava o povo daquela cidadezinha.
O Solitário andou alguns metros,
Olhou as vitrines embaçadas...
Então, entrou no Dinna's Café,
Pediu o de sempre, capuccino com bastante creme.
Notou que havia um jornal sobre a mesa,
Começou a folheá-lo...
Ficou ali, estático por alguns minutos
Como se tivesse tomado por lembranças...
E estava.
As lembranças eram a única companhia
Daquele homem, que mesmo senho jovem,
Parecia ter vivido 100 anos.
[Ele lembrava da família, dos amigos e do lar feliz que nunca teve.
Perdera os pais muito cedo,
Ficando sob custódia de um tutor.
Nunca casara, nem tivera filhos...
Trabalhou por muitos anos no maior jornal local,
Porém, nunca precisou se preocupar com dinheiro.
Era rico. Rico e Solitário...
Suas divagações, por muitas vezes o atormentava,
Mas, ele se acostumara com elas também...
Por vezes, chegava a pensar que não poderia viver de outra maneira...]
De repente, o silêncio foi quebrado pela simpática garçonete,
O capuccino havia chegado...
O Solitário agradeceu, tomou o café, fechou o jornal, pagou a conta e saiu.
A chuva havia cessado, ninguém mais passava por aquelas estreitas ruas.
Apenas um tímido raio-de-sol despontava no céu.
(26/01/2013)
Comentários
Postar um comentário
HTML