Praxe
Era de praxe...
Todas as noites, após
o jantar sentávamos no banco de madeira da varanda
E ficávamos a olhar o
breu infinito que cercava a redondeza...
Eu, porém sempre
fechava os olhos e me punha a ouvir as histórias,
Enquanto no rádio,
passava “A voz do Brasil”.
Às vezes abria um olho
e tentava não sentir medo daquela imensidão escura,
Mas logo voltava a
mergulhar nas minhas fantasias de menina medrosa.
03-06-2018
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